Solana Blinks

Principais Resultados
• Os Blinks transformam URLs em ações onchain, simplificando interações cripto.
• A abordagem reduz etapas entre descoberta e transação, aumentando a conversão.
• Blinks oferecem pré-visualizações seguras, permitindo que usuários verifiquem ações antes de assinar.
• Desenvolvedores podem integrar Blinks facilmente em diversas plataformas digitais.
Os Solana Blinks são uma das inovações de UX mais interessantes surgidas no ecossistema Solana no último ano. Abreviação de “Blockchain Links”, os Blinks transformam qualquer URL comum em uma ação onchain que pode ser pré-visualizada e executada diretamente de onde os usuários já estão — feeds sociais, aplicativos de chat, resultados de pesquisa, blogs ou e-mails. Combinados com Solana Actions (um padrão para descrever e servir esses endpoints off-chain), os Blinks fazem com que as interações cripto pareçam tão perfeitas quanto clicar em um link.
Se o último ciclo foi sobre onboarding através de carteiras e dapps, os Blinks são sobre encontrar os usuários onde eles já passam o tempo. Essa mudança é importante para conversão, educação e adoção mainstream. Solana Labs e equipes da comunidade introduziram Actions e Blinks em meados de 2024, e o momentum continuou em 2025 com mais desenvolvedores experimentando pagamentos, assinaturas, NFTs e fluxos DeFi ativados a partir da web aberta. Para informações de contexto e atualizações, veja o hub Solana News e o portal do desenvolvedor no site oficial da Solana (a cobertura de Solana Actions pode ser encontrada na seção News) e os guias do desenvolvedor em Solana Developers.
- Visão geral e recursos para desenvolvedores: Solana News e Solana Developers
- Documentação da Dialect para Actions e Blinks: Dialect docs
O que se segue é um guia conciso para equipes de produto, desenvolvedores e power users que desejam entender o que são os Blinks, como funcionam e o que observar ao integrá-los em produção.
O que são Blinks?
Um Blink é um link compartilhável que representa uma intenção onchain concreta — dar gorjeta de 0.01 SOL, emitir um NFT, trocar um token, assinar uma assinatura, doar para uma DAO, ou até mesmo executar um stake ou voto. Quando um Blink é compartilhado, clientes compatíveis podem renderizar uma pré-visualização rica com um botão de call-to-action (por exemplo, “Dar Gorjeta”, “Emitir” ou “Trocar”). Clicar no botão inicia o fluxo da carteira e assina a transação contra o programa de destino na Solana.
Tecnicamente, os Blinks são alimentados por “Actions”, que são endpoints HTTP que retornam metadados estruturados sobre o que um usuário está fazendo, o que ele assinará e como simulá-lo com segurança. Esses metadados alimentam tanto a UI de pré-visualização quanto a solicitação da carteira. A abordagem permite que ações onchain sejam iniciadas de qualquer lugar que possa exibir uma pré-visualização de link, aproveitando padrões da web aberta como Open Graph para fornecer contexto seguro e legível por humanos. Veja o Open Graph Protocol para saber como as pré-visualizações são comumente geradas na web.
- Modelo de transação: Transações e instruções da Solana
- Primitivas de token usadas por muitas Actions: SPL Token Program
Por que os Blinks importam
- Conversão sem atrito: Reduz as etapas entre a descoberta e a transação. Não há necessidade de navegar em um dapp, conectar e procurar o botão certo — um link, uma intenção.
- Composição e portabilidade: O mesmo Blink funciona em feeds, mensagens, blogs e pesquisas, com metadados que podem ser verificados e simulados.
- UX mais segura por padrão: Endpoints estruturados permitem que os provedores de carteira simulem, decodifiquem e exibam o que acontecerá antes de uma assinatura, tornando os efeitos colaterais prejudiciais mais fáceis de detectar.
- Novos canais de crescimento: Equipes de marketing, comunidade e crescimento podem incorporar ações onchain em conteúdo sem reconstruir dapps completos para cada superfície.
Como os Blinks funcionam nos bastidores
- Endpoints de Ação: Desenvolvedores hospedam endpoints que estão em conformidade com a especificação de Actions (por exemplo, GET para pré-visualização, POST para montar a carga da transação). A resposta inclui um título descritivo, ícone, custos esperados e a transação serializada ou instruções para construir uma do lado do cliente. Referência: Dialect docs.
- Cartões de pré-visualização: Quando um link é compartilhado, as plataformas geram pré-visualizações de links usando metadados do Open Graph, para que os usuários vejam um título, imagem e call-to-action confiáveis antes de clicar. Referência: Open Graph Protocol.
- Fluxo da carteira: Clicar no Blink transfere para uma carteira (desktop, mobile ou embarcada) para simulação, renderização e assinatura. Adaptadores de carteira e deep links tornam essa interoperação possível. Referência: Solana Wallet Adapter.
- Execução: Após a assinatura, a transação é submetida a um RPC da Solana e processada onchain com baixa latência e baixas taxas. Referência: Solana JSON‑RPC API.
Como as Actions retornam dados legíveis por máquina, as carteiras podem simular e decodificar a transação antes que o usuário assine — útil para mostrar claramente movimentos de tokens e mudanças de conta. Saiba mais sobre o modelo de transação na documentação da Solana.
- Transações da Solana: Transações e o modelo de programação
- Detalhes de RPC e simulação: JSON‑RPC API
Principais casos de uso em 2025
- Gorjetas instantâneas e microcomércio: Criadores podem anexar um Blink a posts que convidam a gorjetas em SOL ou tokens SPL, com um fluxo consciente de taxas ajustado para pequenas quantias.
- Pré-visualizações de emissão de NFT: Compartilhe um Blink de emissão com a oferta restante, preço e metadados da coleção diretamente na pré-visualização. Um clique abre o fluxo de emissão.
- “Ações rápidas” DeFi: Ofereça um link para uma troca de token, um depósito em cofre ou uma ordem limite. A pré-visualização pode mostrar tokens de entrada/saída esperados e taxas estimadas.
- Assinaturas e adesões: Crie compras recorrentes ou únicas de adesão usando um Blink vinculado a um programa que gerencia permissões.
- Doações e financiamento de bens públicos: DAOs e ONGs podem incorporar botões de doação onde quer que links possam ir.
Para desenvolvedores focados em pagamentos, os padrões Solana Pay e os fluxos de comerciantes permanecem relevantes e complementares aos Blinks, especialmente para fluxos de ponto de venda e QR code. Referência: Solana Pay.
Modelo de segurança e confiança
Os Blinks expandem a distribuição, portanto, também devem aumentar o nível de segurança:
- Confiança na origem: Trate o endpoint da Ação como uma API na qual você deve confiar. Use HTTPS com TLS moderno, aplique CORS estrito e limitação de taxa, e publique um domínio claro e verificável. Referência: Transport Layer Security na MDN.
- Simulação antes da assinatura: Certifique-se de que os fluxos da carteira sempre simulem e decodifiquem a transação, exibindo movimentos de token, IDs de programa e impactos de aluguel/taxa de forma legível por humanos.
- Listas de permissão e proveniência: Aplicativos que renderizam automaticamente pré-visualizações de Blink devem permitir domínios confiáveis e mostrar claramente o URL subjacente para os usuários verificarem.
- Princípio do menor privilégio: Crie Actions que solicitem apenas as contas e autoridades necessárias para uma única intenção. Evite aprovações excessivamente amplas ou transferências ocultas.
- Contramedidas de phishing: Incentive os usuários a verificar domínios, nunca assinar cegamente e confiar na assinatura com suporte de hardware para ações de alto valor.
Checklist de integração para desenvolvedores
- Defina sua intenção: Qual ação onchain o Blink aciona? Gorjeta, emissão, troca, stake, doação ou chamada de programa personalizada.
- Construa o endpoint da Ação: Implemente pré-visualização e construa endpoints que retornem metadados estruturados e a transação ou conjunto de instruções.
- Adicione boas pré-visualizações: Forneça títulos, ícones e descrições precisas via Open Graph. Divulgue taxas e fluxos de token na pré-visualização, se possível.
- Simule e verifique: Use simulação no lado do servidor e da carteira para detectar falhas e instruções arriscadas antes de solicitar assinaturas.
- Dê suporte a mobile e desktop: Integre com deep links e o Solana Wallet Adapter para ampla compatibilidade de carteira.
- Monitore e itere: Acompanhe as taxas de conclusão e abandono; otimize cópias, ícones e tratamento de taxas para conversão.
Recursos úteis:
- Portal Solana Developers para guias e referências
- Visão geral de Actions e Blinks da Dialect
- Modelo de transação Solana
- JSON‑RPC API
- SPL Token Program
Considerações práticas
- Taxas e priorização: Mesmo ações de baixo valor se beneficiam da estimativa dinâmica de taxas. Os mercados de taxas da Solana e as taxas de prioridade ajudam a garantir confirmações oportunas sem pagar a mais. Veja a Solana JSON‑RPC API para endpoints de taxa e simulação.
- Limitação de taxa e abuso: Blinks populares podem se tornar endpoints de alta demanda. Proteja com verificações de bot, cotas de requisição e cache.
- Internacionalização: Pré-visualizações são texto; localize títulos e descrições onde possível para aumentar a conversão por mercado.
- Gerenciamento de links: Se você rotacionar domínios ou migrar endpoints, configure redirecionamentos adequados para evitar quebrar Blinks antigos.
- Conformidade: Para comércio e doações, integre fluxos padrão de KYC/AML e relatórios fiscais, onde exigido pela sua jurisdição.
Para usuários: como usar Blinks com segurança
- Verifique o domínio antes de clicar e antes de assinar.
- Leia a pré-visualização e a saída de simulação da carteira; confirme se o programa e os fluxos de token correspondem à sua intenção.
- Use assinatura com suporte de hardware para ações importantes para mitigar riscos de comprometimento do dispositivo.
Por que uma carteira de hardware ajuda aqui
Os Blinks tornam fácil iniciar uma transação de qualquer lugar na web, mas essa mesma conveniência deve ser combinada com forte proteção de chave. Uma carteira de hardware isola as chaves privadas de seus dispositivos conectados e garante que os prompts de transação sejam revisados em uma tela confiável antes de assinar.
Se você usa Solana regularmente — especialmente para trocas DeFi, emissões de NFT ou pagamentos de criadores iniciados via Blinks — considere emparelhar seu fluxo diário de carteira com a OneKey. As carteiras de hardware da OneKey são projetadas para:
- Manter as chaves privadas offline enquanto você interage com Blinks em seu navegador ou aplicativo móvel
- Exibir detalhes claros da transação em uma tela segura antes de você aprovar
- Integrar com adaptadores de carteira Solana líderes para uma experiência de assinatura fluida em desktop e mobile
Essa combinação preserva a UX perfeita que os Blinks proporcionam, ao mesmo tempo em que adiciona uma camada robusta de proteção para ativos de longo prazo e ações de alto valor.
Referências e leitura adicional:
- Solana News e atualizações sobre Actions e Blinks: Solana News
- Guias e exemplos para desenvolvedores: Solana Developers
- Visão geral técnica de Actions e Blinks: Dialect docs
- Transações e modelo de programação: Solana transactions and instructions
- Referência da JSON‑RPC API para simulação e taxas: JSON‑RPC API
- Documentação do SPL Token Program: SPL Token Program
- Pré-visualizações Open Graph usadas na web: Open Graph Protocol
- Fluxos de comerciantes e QR code do Solana Pay: Solana Pay
- Interoperabilidade de carteira: Solana Wallet Adapter






